A ave voa sem pressa
Entrecorta o céu
Com seu peito amarelo
Pousa num galho de árvore
E solta seu belo canto
A ave repousa sem pressa
Apenas olha
Para um lado e outro
A procura de um inseto
Que possa lhe alimentar
A ave volta a voar
Lindo seu vôo no ar
A ave
A ave voa sem pressa
Entrecorta o céu
Dá um espetáculo sublime
Mas sabe - ninguém a notar!
E a ave, a voar
Mas há um olhar
Sim, um olhar distante
Quase sem vida
Quase um último suspiro
A contemplar a ave
A ave voa sem pressa
Quem sou eu
- Déborah Carla
- Sou pisciana e carrego todas as características que o signo impõe.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
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A ave continuará a voar, sem pressa, como deve ser até que mil olhos a contemplem...
ResponderExcluirQuerida Deborah, obrigada, temos sentimentos muito parecidos... também me acalma ler o que escreves, me ajuda a não me sentir tão abandonada, pois às vezes é assim que me sinto, sozinha no mundo (acho até que esta frase é titulo de um livro de adolescente) mas minha adolesceência já passou e gosto da fase que estou vivendo, apesar de tudo... não quero deter-me no tempo, comportando-me como criança eternamente. Nossa missão é crescer, voar, prosseguir... como diria Nietzsche no lema do superhomem, "avante, sempre para o alto"... não somos superhomens, mas sim, supermulheres lindas e maravilhosas. Beijo
ResponderExcluirBom dia, Deborah.
ResponderExcluirA ave sem pressa continua a voar... e quantas vezes, a nossa pressa é tanta, que até nos empacamos, deixando a vida passar.
Um bom domingo. Um grande abraço.